domingo, 1 de março de 2009

Quem não tem cão caça com gato

Apercebo-me que duas das minhas coisas favoritas são coisas que faço horrivelmente e em abundância. A minha casa de banho tem uma aparelhagem com uns 7 CDs empilhados em cima. Quando acordo e me enfio no banho canto como louca e bem alto. Gosto. Depois ligo a música no quarto de novo e danço e canto mais enquanto me arranjo. O que mais gosto é de ir aqueles lugares que nós sabemos e dançar até cair,literalmente,por vezes. Gosto bem da receita e da vossa companhia. Gosto do "Eye of the Tiger" e da coreografia. Gosto do "Sugar Sugar" e gosto das Doce. Gosto do Variações e das músicas do Grease. E lá é sempre tão boa a música. No outro dia comentava com alguém que canto mesmo muito mal e disseram-me "Não,então,toda a gente tem o seu timbre". Ao que eu concluo: verdade,e o meu é mau! No entanto desde pequena que fui dada a massacrar terceiros com esta mania de cantar. Há quem implore, quem me cale à força, quem beba mais a ver se ouve menos e toda uma panóplia de tentativas. Eu é que nunca levo nada a mal,caso contrário estava feita. O que sou é muito dedicada. Gosto mesmo de dançar. Mas mais assim numa cena tipo improviso, que como toda a gente sabe é bem mais difícil (e artístico). Eu improviso que me farto. Eu e o João até temos um passo ensaiado! Mas a conclusão disto é que,a coisa que mais triste me deixa é concluir que não tenho talentos nenhuns. Há coisas que posso aprender a fazer bem, mas talento mesmo não tenho nenhum. E isso deixa-me triste. Por isso faço as coisas de que gosto, para as quais não tenho o menor jeito mas que me deixam de sorriso na cara. Acho que se desse ouvidos a tudo o que vai cá dentro agora dava em louca,por isso dou ouvidos ao que vai cá fora, sempre é mais bonito.
Além disso, podemos sempre escolher o que queremos pôr a tocar!

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