sexta-feira, 6 de março de 2009

Hidro-ginástica e panachés

Esta semana voltei à ginástica. Foi bem bom, e visto que por motivos de saúde, ou falta dela, não posso fazer outras modalidades além da hidro-ginástica que já fazia em alternância com as corridas e coisas em aparelhos cujos nomes desconheço completamente. Claro que alio sempre as aulas de hidro-ginástica com umas horas de dança frenética por semana no Altar ou assim, mas não deve contar. Gosto da hidro. Quem vai a estas aulas,pois, são velhinhas do mais velhinho e algumas, vá, de 40 anos para cima, e eu. Mas é agradável, ao fim do dia, não querer matar pessoas aleatoriamente no metro só porque os selvagens dos meus alunos me deram cabo da cabeça. Assim ali pelo menos posso deitar tudo cá para fora,e isso é mesmo óptimo.
Quando ainda existia sol,que há-de voltar,claro, a outra coisa de que mais gostava (e gosto) é ir beber um panaché ao Piolho ou pela baixa antes e depois de sair do trabalho. Apanho um solzinho, refresco e já vou mais bem preparada para aguentar. Não sei como posso gostar tanto de uma coisa cujo nome nem sei escrever, mas gosto. O Saramago na História do Cerco de Lisboa faz uma descrição de bolos e o último são "cruassãs". Quando li achei lindo,e se ele é Nobel e genial como é, então eu posso escrever como digo (se calhar até é mesmo assim que se escreve) panachés.
Estas são as considerações de hoje. Devia estar no Francês mas perdi muito tempo a dar água sem caneco e por isso não estou.
Panachés, são de cor amarela e sabor fresco. Gosto bem.

1 comentário:

  1. linda, estava pensando, o que é dar água sem caneco? sinto saudades dessa sua cidade, às vezes até mais que de santiago. me sentia em casa aí, caminhando pelas ruas naqueles dias que ficava só, caminhando contigo quando estávamos juntos. acho que contraí alguma lusitaneidade de ti, e isso não cura, o que é bom, mas vem junto de umas saudades horríveis

    ResponderEliminar