sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Feira

Melhores que as pipocas do cinema são as pipocas da Feira Popular.E há-as de todas as cores. Gosto do conceito de Feira Popular. Gosto de carroceis, os póneis, o pinóquio, os elefantinhos e porque qualquer criatura pode fazer parte de um carrossel.
Na Feira Popular há maçãs caramelizadas e algodão doce que é o imaginário de qualquer criança. Nuvens cor de rosa, doces e peganhentas. E uma pessoa lambuzar-se toda com algodão doce é uma maravilha e porque a palavra "lambuzar" se aplica a tão pouca coisa!
Há música em todo o lado e luzinhas a piscar e "tiro ao álvaro" como dizia a Elis Regina. E há algo de magnífico que são os carrinhos de choque. Acho que foi num desses que desconjuntei um dos meus joelhos...
Em suma, ontem fui ao cinema e enquanto comia pipocas pensava que, de facto, embora boas não se comparam com as que comia em pequena na Feira Popular. Ou nas festas dos santos em Santiago. Ou no Senhor de Matosinhos.
Afinal, um evento que tenha uma coisa chamada "O Canguru do Amor" só pode ser algo de magnífico e que se entranhe no nosso imaginário para todo o sempre.
Pelo menos enquanto o eternamente durar, né?

1 comentário:

  1. sabe menina, te vejo, alguns anos ali na frente, mas já já aí a curvinha do fim dos estudos, a escrever crônicas em jornais...

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