quarta-feira, 8 de abril de 2009

The Piano Has Been Drinking (Not Me)


Queria partilhar duas coisinhas hoje. Uma delas é gira, estou aqui a acabar a tradução de um livro que alguns gostarão de ler, são teoricamente as maiores histórias de amor de todos os tempos mas 90% são tragédias com muito álccol, droga, tabefes e morte...o amor da vida da Callas ou do Cary Grant que nunca mais puderam esquecer os bêbados e adúlteros dos cônjuges e patatipatata. Enfim uma lamechice e uma treta, é tudo doido. Mas uma ou outra vale a pena. Mas já me desviei. Esta parte não é de todo a coisa gira. A coisa gira é que estou muito quentinha e a ouvir Tom Waits e tenho a Spa enrolada numa manta em cima da minha secretária ao lado do computador. Bonito ver que embora haja um sofa, uma cama e um puff no meu quarto ela prefira estar num sítio duro mas ao pé de mim. Adoro. Nada mais doce e confortável que um gato, um copo de vinho ou de leite (:)) uma manta, Tom Waits, e uma tradução. Faria isto para sempre todos os dias.
A outra coisa que quero partilhar é esta. Queria mostrar o meu desapreço ou diria até asco, pela existência e palavras e atitudes e sons em geral emitidos pelo anormal do Berlusconi. Então aquelas pessoas a queixarem-se todas para quê? Ele há cada um. Estão a fazer uma espécie de acampamento do tipo de vá para fora cá dentro e não lhes falta nada e ainda choram por cima? Têm cá uma lata estes italianos. Quem é que precisa de casa? A aventura é que está a dar. Têm água e comida em abundância e um bocadinho de frio e chuva nunca fez mal a ninguém. Toda a gente sabe que quando os espartanos nasciam era logo postos do lado de fora da porta na primeira noite para enrijecer. Quem acordasse morto era porque também ia ser fraco, não era chorado. Assim é que deve ser. Um país muito rico, não é? Não precisam da ajuda de ninguém porque 270 mortos nem é nada de mais, essa agora.
Muito bonito. Só espero que seja mesmo verdade que o mundo está a mudar e que nos vamos livrar em breve de todos os fascistas perigosos disfarçados de grandes senhores. Porque caso contrário vai dar para o torto, afinal de contas podemos não ter vivido entre 1929 e 1975 mas o que existiu pelo meio não foi bonito de se ver, não tenham dúvidas...
E por hoje é tudo. Vou traduzir o Kurt Cobain e a Courtney Love. Duvido que seja uma história muito bonita de grande amor. Mas tem de ser.
Siga para bingo.

2 comentários:

  1. Depois de acontecimentos recentes reconheço que talvez não seja assim tão mau ter uma gatinha enrolada numa manta ao pé de mim. Hey um gajo pode mudar de ideias não? :)
    Estranho isso do copo de vinho ou alternativa leite mas também concordo :p

    Carteiros? hummm? não percebo!


    É uma tragédia e não há muito mais a dizer! Independentemente do que esse senhor diga vai haver sempre quem queira fazer mais e melhor é a diferença entre a ajuda humanitária e os planos de contingencia governamentais.

    É só esperar que estes palhaços morram e até lá ignorar por completo a existência deles. Se assim fosse nunca chegavam ao poder.

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  2. Eita que esse "animal" (um xingamento que usávamos por estas plagas quando era eu um menino) podia simplesmente ficar calado e esperar que o tempo o levasse daqui pro inferno(desculpem se sou um pouco rude, mas é que já conto a enésima bobagem séria que fala esse infeliz).

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